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terça-feira, 7 de setembro de 2010

LICEU PIAUIENSE - III

Gustavo Capanema, nos tempos ditatoriais, mandou adotar nova reforma: quatro anos de curso ginasial e três do curso cientifico ou clássico. Vigora nos dias que correm o ginásio de 1º grau, que primarizou o ginásio, e os cursos profissionalizantes de 2º grau: reforma Jarbas Passarinho, de 1971.

Mudou-se a denominação Liceu Piauiense no tempo do ministro Gustavo Capanema. Os estabelecimentos que ministrassem ensino ginasial se denominariam ginásio e os que ministrassem os dois cursos - ginasial e cientifico ou clássico, colégio. Chamou-se, pois, Colégio Estadual do Piauí, modificando-se o nome como homenagem ao fundador. Colégio Estadual Zacarias de Góis.

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O interventor federal Landri Sales Gonçalves determinou a construção do edifício-sede do Liceu Piauiense, de acordo com o projeto do engenheiro Luís Mendes Ribeiro Gonçalves. Sucedeu-se o governador Leônidas de Castro Melo, que prosseguiu as obras e inaugurou o majestoso prédio como parte das solenidades comemorativas do primeiro aniversário de sua administração: 3.5.1936. Discursaram o diretor João Pinheiro, os liceístas Carlos Castelo Branco, Ivone Bandeira, José Newton de Freitas, Alencar Vieira, Virmar Soares e o estudante de Direito Benjamin do Rego Monteiro Neto. Verificou-se desfile cívico entusiástico.

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Na década de 50, por virtude da população escolar e da procura do ensino público, improvisaram-se salas de aulas, com o aproveitamento de gabinetes e outras dependências destinadas a serviços diversos. Havia necessidade de ampliação do estabelecimento, o que se verificou nas diretorias dos professores Arimathéa Tito Filho (1954-1959) que fez aumentos do lado da rua Simplício Mendes e construiu as quadras desportivas; e Lisandro Tito de Oliveira (1962-1970) com novas salas do lado da rua Barroso.

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Mestres que muito se distinguiram e que continuam a ilustrar a vida piauiense noutras atividades podem citar-se James Azevedo, Lisandro Tito de Oliveira, Pantaleão Carvalho, Joffre Castelo Branco, Luis Nodgi Nogueira, Arimathéa Tito Filho, Francisco Barreto Soares Cordeiro, José Eduardo Pereira, Nelson Sobreira, Viveiros Filho, Delfina Boavista, Helena de Greslan, O. G. Rego de Carvalho, Valdemar Sandes, Manoel Paulo Nunes, Luís Lapa, Bernardo Lopes de Sousa, Acrisio Torres de Araújo, João Gabriel Baptista, Clidenor Freitas Santos, Wilson Brandão, Cunha e Silva, Camilo Filho, Joaquim Chaves (Monsenhor), Raimundo Santana, Celso Barros Coelho - além de outros do conceituado Liceu de alguns anos passados.


A. Tito Filho, 02/09/1989, Jornal O Dia.  

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